A Microsoft vem anunciando já
há algum tempo para clientes e parceiros que o Windows XP chegará ao fim de
suporte no dia 8 de abril deste ano. Na prática isto significa que a partir
desta data usuários do Windows XP não receberão novas atualizações de segurança
e hotfixes, e os canais de suporte da Microsoft (tanto pagos como gratuitos)
não atenderão mais chamados relacionados a este sistema operacional.
Este momento nos leva a algumas reflexões interessantes. Lançado em
2001, o Windows XP é considerado por muitos o melhor Windows que a Microsoft já
fez. Observo isto em conversas com amigos e em comentários postados na
Internet. Mas ele não obteve esta popularidade no início do seu ciclo de vida,
como podemos observar nesta coletânea de artigos sobre o XP organizada pelo Ed
Bott no site ZDNet: http://www.zdnet.com/windows-8-is-the-ne...00006095/.
Neste artigo o autor traça um interessante paralelo entre o Windows XP e o
Windows 8. Em ambos os casos diversos usuárioscriticaram
a nova interface, e diversos jornalistas escreveram artigos comentando sobre a
baixa penetração da nova versão do Windows nos ambientes corporativos.
Esta comparação é
interessante porque nos mostra alguns comportamentos que são inerentes ao ser
humano e à forma como as empresas funcionam. Muitas pessoas alegam ser
favoráveis à inovação mas se mostram resistentes quando esta inovação implica
em mudanças (o que quase sempre é o caso). Quando nos acostumamos a fazer algo
de uma determinada forma, normalmente temos dificuldades em mudar este costume.
Isto vale para diversos aspectos da nossa vida cotidiana, e o uso do computador
não é exceção.
Outro exemplo disto relacionado com a Microsoft foi a introdução da interface
'Ribbon' no Office 2007. Após diversos estudos de usabilidade a Microsoft
concluiu que muitos recursos dos programas da suíte Office não eram usados
porque os usuários simplesmente não sabiam que eles existiam. A interface
'Ribbon' diminuiu a profundidade dos menus ao expôr estes recursos de forma
mais direta. Passada a fase de transição e adaptação, hoje podemos afirmar
seguramente que é uma interface muito mais eficiente e produtiva. Mas na época
sua introdução foi controversa e alvo de diversas críticas.
A baixa penetração de novas versões do Windows em empresas se dá em função dos
ciclos corporativos de atualização de seus parques tecnológicos, que não seguem
necessariamente o ritmo de inovação dos fabricantes de hardware e software.
Grandes empresas podem possuir dezenas ou centenas de milhares de aplicações,
usadas em inúmeros departamentos. Um projeto de atualização de um parque desta
magnitude não é trivial e tem implicações financeiras, organizacionais e muitas
vezes culturais.
A conclusão a que podemos chegar é que o índice de popularidade de um sistema
operacional não deve ser medido logo no início do seu ciclo de vida, sob risco
de se perder a perspectiva de médio e longo prazo. Não me surpreenderei se
daqui a alguns anos a Microsoft introduzir algum novo modelo de interface para
o Windows e os usuários que hoje criticam o Windows 8 disserem que "bom
mesmo é o Windows 8"...
há algum tempo para clientes e parceiros que o Windows XP chegará ao fim de
suporte no dia 8 de abril deste ano. Na prática isto significa que a partir
desta data usuários do Windows XP não receberão novas atualizações de segurança
e hotfixes, e os canais de suporte da Microsoft (tanto pagos como gratuitos)
não atenderão mais chamados relacionados a este sistema operacional.
Este momento nos leva a algumas reflexões interessantes. Lançado em
2001, o Windows XP é considerado por muitos o melhor Windows que a Microsoft já
fez. Observo isto em conversas com amigos e em comentários postados na
Internet. Mas ele não obteve esta popularidade no início do seu ciclo de vida,
como podemos observar nesta coletânea de artigos sobre o XP organizada pelo Ed
Bott no site ZDNet: http://www.zdnet.com/windows-8-is-the-ne...00006095/.
Neste artigo o autor traça um interessante paralelo entre o Windows XP e o
Windows 8. Em ambos os casos diversos usuárioscriticaram
a nova interface, e diversos jornalistas escreveram artigos comentando sobre a
baixa penetração da nova versão do Windows nos ambientes corporativos.
Esta comparação é
interessante porque nos mostra alguns comportamentos que são inerentes ao ser
humano e à forma como as empresas funcionam. Muitas pessoas alegam ser
favoráveis à inovação mas se mostram resistentes quando esta inovação implica
em mudanças (o que quase sempre é o caso). Quando nos acostumamos a fazer algo
de uma determinada forma, normalmente temos dificuldades em mudar este costume.
Isto vale para diversos aspectos da nossa vida cotidiana, e o uso do computador
não é exceção.
Outro exemplo disto relacionado com a Microsoft foi a introdução da interface
'Ribbon' no Office 2007. Após diversos estudos de usabilidade a Microsoft
concluiu que muitos recursos dos programas da suíte Office não eram usados
porque os usuários simplesmente não sabiam que eles existiam. A interface
'Ribbon' diminuiu a profundidade dos menus ao expôr estes recursos de forma
mais direta. Passada a fase de transição e adaptação, hoje podemos afirmar
seguramente que é uma interface muito mais eficiente e produtiva. Mas na época
sua introdução foi controversa e alvo de diversas críticas.
A baixa penetração de novas versões do Windows em empresas se dá em função dos
ciclos corporativos de atualização de seus parques tecnológicos, que não seguem
necessariamente o ritmo de inovação dos fabricantes de hardware e software.
Grandes empresas podem possuir dezenas ou centenas de milhares de aplicações,
usadas em inúmeros departamentos. Um projeto de atualização de um parque desta
magnitude não é trivial e tem implicações financeiras, organizacionais e muitas
vezes culturais.
A conclusão a que podemos chegar é que o índice de popularidade de um sistema
operacional não deve ser medido logo no início do seu ciclo de vida, sob risco
de se perder a perspectiva de médio e longo prazo. Não me surpreenderei se
daqui a alguns anos a Microsoft introduzir algum novo modelo de interface para
o Windows e os usuários que hoje criticam o Windows 8 disserem que "bom
mesmo é o Windows 8"...
Temos algumas novidades bastante interessantes este mês. Confira:
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Implantando e administrando um Cluster de Failover com WS 2012 R2 e SC
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Implantando e administrando uma Company Portal com System Center 2012 R2
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Gerenciador de Recuperação do Hyper-V
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Vice-presidente Corporativo da Developer Division na Microsoft, o propósito do
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portal:
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pelo Mauricio Cassemiro
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Newsletter Microsoft para IT Pros - http://www.microsoft.com.br
Janeiro 2014
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