Star Citizen, atual projeto de Chris Roberts
São Paulo - Para o criador da franquia Wing Commander, Chris Roberts, a próxima geração de consoles já tem potencial menor que parte dos PCs atuais - apesar de ainda nem ter chegado ao mercado.
Roberts, que atualmente trabalha no simulador Star Citizen, para PC, e tem uma trajetória mais atrelada aos games para computador, disse em entrevista ao Ars Technica que seu novo jogo não seria compatível com consoles por problemas de memória e velocidade de processamento.
"O que eu estou criando com Star Citizen não seria viável na atual geração de consoles. Você poderia criar boa parte dele com a próxima geração de consoles, mas eu garanto que um PC de ponta nesse momento já é mais poderoso do que a próxima geração de consoles poderá ser."
Roberts exemplifica: "Você não pode fazer muito com 512MB de memória RAM, então isso limita muito a criação de games. Se eu faço um jogo para PC, eu posso pedir 4GB de RAM na sua máquina. É claro que você não usará toda essa memória - afinal o Windows é uma fera faminta - mas você terá muito mais que 512MB. (...) Isso muda o seu nível de ambição."
Novo projeto - Star Citizen, que usará CryEngine 3 (Crysis 2, Homefront 2) está sendo produzido há um ano pelo estúdio Cloud Imperium, fundado pelo próprio Chris Roberts.
Após passar alguns anos envolvido com a indústria cinematográfica, o desenvolvedor retornou aos games por acreditar que a tecnologia já permitia "um nível inédito de fidelidade em termos de simulação do mundo".
O orçamento de Star Citizen está estimado em 10 milhões de dólares, sendo que 3,5 milhões já foram adquiridos em projetos de financiamento coletivo, tais como o Kickstarter.
O novo simulador deve ser lançado entre 2014 e 2015.
INFO - Por Christian Costa
• segunda, 05 de novembro de 2012
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